domingo, 7 de junho de 2020

GEOGRAFIA

Faça a leitura a seguir para realizar as atividades:
Aspectos Humanos da China
A China é o país mais populoso do mundo, mas adotou uma política natalista para frear o grande crescimento populacional.
1. População: Com uma população oficialmente avaliada em 1,3 bilhão e uma taxa de crescimento de cerca de 0,6%, a China está muito preocupada com seu crescimento populacional e tem tentado implementar uma política rigorosa de limitação dos nascimentos. A Lei do Filho Único foi adotada em 1979 e, em 2002, foi criada a Lei de Planejamento Familiar, que passou a permitir uma criança por família, com subsídio para uma segunda criança, em certas circunstâncias, especialmente nas zonas rurais, com uma orientação mais flexível para as minorias étnicas com pequenas populações. Sua execução varia e depende em grande parte "das taxas de compensação social" para evitar nascimentos extras. Assim, o Estado chinês iniciou uma contensão da utilização de recursos naturais como água e solos, além de reduzir o consumo de energia. A política oficial do governo se opõe ao aborto ou à esterilização forçada, mas em algumas localidades há casos de aborto forçado. A meta do governo é estabilizar a população na primeira metade do século XXI, as projeções atuais são de que a população atingirá um pico de cerca de 1,6 bilhão em 2050. Atualmente, o país possui uma expectativa de vida de 73,47 anos (71,61 anos para os homens e 75,52 anos para as mulheres). O governo chinês aponta que 90% da população é alfabetizada e que a taxa de mortalidade infantil é de 22 óbitos a cada mil crianças nascidas. Seu IDH é considerado médio (0,687 –101º no ranking mundial), mas tem aumentado consideravelmente (0,233 pontos em 25 anos).
2. Grupos Étnicos e Línguas: O maior grupo étnico é o chinês han, que constitui cerca 91,5% da população total.  Em todos os segmentos da sociedade chinesa, instituições públicas, comércio e empresariado, são os hans que exercem a dominância. Criteriosamente, eles foram espalhados no país pela ditadura chinesa, controlando as decisões e a economia em geral. O restante são: zhuang (16 milhões), manchu (10 milhões), hui (9 milhões), miao (8 milhões), uigur (7 milhões), yi (7 milhões), mongol (5 milhões), tibetano (5 milhões), buyi (3 milhões), coreano (2 milhões) e outras minorias étnicas. Existem sete dialetos chineses principais e muitos subdialetos. O mandarim (ou chinês) é o dialeto predominante, sendo falado por mais de 70% da população.  Ele é ensinado em todas as escolas e é o meio do governo impor uma norma cultural.  Cerca de dois terços do grupo étnico han são falantes nativos de mandarim, enquanto o restante, concentrado no sudoeste e sudeste da China, fala um dos outros seis principais dialetos chineses.  As línguas não chinesas faladas amplamente por minorias étnicas incluem o mongol, tibetano e uigur, e ainda algumas línguas turcas (no noroeste, região de Xinjiang) e o coreano (no nordeste, região da Manchúria). 

3. Religião
A maioria dos chineses é ateísta. O Taoísmo tradicional, o Confucionismo e o Budismo são as religiões mais praticadas na China. O Confucionismo é denominado também de sistema filosófico e muitos chineses que se consideram ateus acabam seguindo alguns dos seus preceitos filosóficos.  O budismo possui cerca de 100 milhões de adeptos. Os números oficiais indicam que há ainda 20 milhões de muçulmanos, 15 milhões de protestantes e 5 milhões de católicos. Embora a constituição chinesa reafirmar tolerância religiosa, o governo chinês impõe restrições sobre as práticas religiosas fora das organizações oficialmente reconhecidas. 
4. Urbanização
Mesmo com as restrições impostas pelo governo chinês no intuito de evitar um êxodo rural desenfreado, em janeiro de 2012, foram anunciados dados que revelaram que, pela primeira vez em sua história, a população urbana da China superou a população rural: 51,27% dos chineses vivem nas cidades, algo em torno de 700 milhões de pessoas. Ainda de acordo com as autoridades chinesas, existe uma estimativa que 300 milhões de pessoas irão migrar das zonas rurais para as áreas urbanas nas próximas duas décadas.  A modernização estrutural do país não está refletida em todo o território chinês, que ainda precisa redistribuir a renda conquistada em três décadas de crescimento econômico acentuado. Se por um lado a ONU reconhece que o número de pessoas consideradas muito pobres na China – tomando como referência aqueles que sobrevivem com uma renda equivalente a menos de US$ 1 ao dia – diminuiu muito, com a retirada de 475 milhões de pessoas entre 1990 e 2005, a urbanização chinesa é considerada excludente e desigual.

A China, uma das maiores potências mundiais, oficialmente chamada República Popular da China, é um país socialista e uma das civilizações mais antigas do mundo. O país, atualmente, possui a segunda maior economia e é o mais populoso do planeta.
A cultura chinesa é repleta de tradições e particularidades. A China participa de organizações, tais como Organização Mundial do Comércio (OMC), BRICS, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, e é também membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Dados gerais:

  • Nome oficial: República Popular da China
  • Língua oficial: Mandarim
  • Capital: Pequim (Beijing)
  • Governo: República Comunista
  • Presidente: Xi Jinping
  • Área: 9.596.961 km2
  • População: 1.419.257.177 habitantes
  • Densidade demográfica: 146,9 hab/km2
  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,752
  • Produto Interno Bruto (PIB): US$ 12,24 trilhões
  • Moeda: Renminbi

 

A China localiza-se no continente asiático, na porção da Ásia Oriental. O país faz fronteira com outros 14 territórios: Afeganistão, Butão, Cazaquistão, Índia, Laos, Mianmar, Mongólia, Nepal, Paquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão e Vietnã. Essa é a maior fronteira terrestre do mundo, com mais de 22 mil km.

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A China divide-se em 23 províncias, cinco regiões autônomas, quatro municípios e duas regiões administrativas. São elas:

Pequim

Pequim é a capital da China e um de seus quatro municípios.
Pequim é a capital da China e um de seus quatro municípios.
Pequim é a capital da China. Para os chineses, é conhecida como Beijing, devido a uma transcrição fonética do alfabeto romano para o Mandarim. Esse município localiza-se ao norte do país e é o segundo mais populoso da China, com uma população que ultrapassa 21 milhões de habitantes.
Pequim é uma das regiões mais visitadas no país, atrai turistas por sua história contada por meio de palácios suntuosos, templos, parques e jardins. Há no município também alguns patrimônios mundiais, como a Grande Muralha, a Cidade Proibida e o Templo do Céu.

Governo

A China era baseada em um sistema político de dinastias, ou seja, famílias reais administravam o território. Durante 268 anos, o país foi governado pela dinastia Qing. Essa foi a última a estar à frente do governo chinês. A partir da queda dos Qing, instalou-se no país a República da China, no ano de 1911.
Após a Guerra Civil Chinesa (entre 1946 e 1949), que representou um intenso conflito entre nacionalistas e comunistas no país, Mao-Tsé-Tung (revolucionário chinês), que participou da Revolução Chinesa, fundou, em 1949, a República Popular da China. Esse revolucionário governou até 1976, ano em que faleceu.
Atualmente, o governo chinês, que corresponde a uma República Socialista Unipartidária, tendo o Partido Comunista Chinês como seu único partido, tem à frente da sua administração, desde 2013, Xi Jinping. No entanto, é válido ressaltar que podem ser observadas práticas de cunho liberal no país, as quais muitos classificam como capitalistas.
A China é uma das maiores potências mundiais da atualidade e encaminha-se para ocupar o topo do ranking. O país corresponde à segunda maior economia do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
É considerado o país que mais cresceu economicamente nos últimos 25 anos, o que foi proporcionado pela abertura econômica a partir de 1976 que transformou a China em uma economia mista. O PIB do país cresce cerca de 10% ao ano. Atualmente a soma de riquezas produzidas ultrapassa US$ 12 trilhões.
De acordo com a Organização Mundial do Comércio, a China é uma das melhores nações para investimentos estrangeiros. O país ocupa o primeiro lugar no ranking de exportações e o terceiro lugar no ranking de importações.
Segundo o Observatório de Complexidade Econômica, no ano de 2017, a China exportou cerca de US$ 2,41 trilhões e importou, no mesmo ano, aproximadamente US$ 1,4 trilhões. A diferença entre as exportações e importações representa uma balança comercial positiva.

Exercícios:
1)O que foi a política do filho único implantado na China?
2) Por que a China tornou-se a segunda (senão a primeira) maior economia do mundo nos últimos anos?
3) “A China é um país politicamente socialista e práticas econômicas liberais capitalistas”. Explique essa frase.
4) Pesquise sobre a questão do “Tibete” na China e faça um breve resumo.
5)Caso você consiga assista ao vídeo aula a seguir para saber mais sobre a China:

3 comentários:

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